quinta-feira, 19 de junho de 2014

7,8, 9 e ... alguns desafios a mais

Havíamos combinado uma postagem para cada desafio, mas eu achei massante e até desinteressante fazer tantas postagens, até porque tem dias em que por exemplo o desafio era doar roupas ou revelar fotos e, convenhamos, não há nada de muito interessante nisso.

Mas vamos lá:

O sétimo desafio foi ficar um dia inteiro em silêncio e eu o fiz no domingo oito de junho.
Confesso que sem querer algumas silabas acabaram saindo, como na hora em que meu irmão ascendeu a luz da sala e em um impeto eu pronunciei: - APA...

Mas tirando esse e outros dois deslizes tudo ocorreu muito bem e a reflexão foi verdadeira. Devemos ouvir mais e falar menos.
 Li certa vez que só ouvimos os outros falarem porque sabemos que logo em seguida a palavra nos será dada. Desse modo não existe dialogo ou reflexão, tão pouco compreensão.
Fiz o voto de silêncio como uma forma de dizer e me convencer de que quero ouvir o que os outros tem a dizer. Quero ver e ouvir outras perspectivas.
No oitavo dia fui doar sangue. Eu e Nathy fomos juntos até o hospital mais próximo e tudo foi muito rápido, exceto pela entrevista com a enfermeira chefe. Ela perguntou tudo e mais um pouco. - Você tem Aids? Dorme com pessoas do mesmo sexo? Tem diabetes? É maior de idade? É virgem? Transou nos últimos dias? Usou preservativo? entre outras.
O nono dia foi rápido e sem grandes emoções. Fiz uma doação de roupas em bom estado de uso para a campanha Doe um Agasalho. Deixei uma sacola com quatro peças de roupa em um sexto na estação Mooca da CPTM.
Décimo dia: Traduzir um poema e compartilhar via skype com a companheira de missão. Escolhi More fruits of solitude, de William Penn. O poema está na introdução do ultimo livro de Harry Potter e fala sobre o poder da amizade. Eu o escolhi primeiro porque achei super apropriado e, segundo, porque o guardo comigo desde a primeira vez que o li.
No décimo primeiro dia eu revelei sessenta fotos para a montagem de um mural. As fotos foram reveladas via internet e estão para chegar. O mural está em fase de construção e até o fim do desafio será concluído.
Décimo segundo dia,  o dia de ir ao orfanato. Infelizmente não encontramos nenhum aberto a visitas. O máximo que consegui foi preencher um cadastro em um site e aguardar o retorno.
Décimo terceiro desafio: Reatar uma velha amizade! Decidi convidar a Priscilla para um café da manhã em frente ao bosque aqui da cidade onde moro. Foi enriquecedor. Aprendi que o amor nunca deve ser negado e nunca deve ser evitado. Entendi também que amor é coisa confusa, cada um ama de um jeito.
Décimo quarto dia e lá fui eu para minha primeira aula teste de violino e violoncelo onde acabei conhecendo uma garota curiosa e doida como eu que quer fazer aulas de um instrumento que nunca sequer triscou e não faz ideia de como se toca. A cada nota tocada pelo professor eu podia sentir minha alma mais e mais. O som imponente do violoncelo, cheio de dor e de força somado ao som doce e melódico do violino foi muito transcendental. Foi um curto momento repleto de magia, a música é um presente que está presente em todos nós.
No décimo quinto dia  eu comprei uma arvore. Um pé de cereja para ser mais especifico. A arvore foi plantada aqui no quintal de casa. Segundo o vendedor ela dará frutos em até dois anos. Escolhi o pé de cereja porque é uma planta de pouca raiz, não cresce muito e dá frutos. Prática, simples e funcional. Perfeita!

Estou quase na ultima semana e faltam poucas tarefas para concluir. Confesso que acabei atrasando duas tarefas mas que serão postas em dia antes do fim de semana. Bom, por enquanto é isso. Amanhã é dia, ou melhor, noite de conhecer a sala São Paulo.

Até breve.



                                                                      (fotos: Victor Hugo)

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