quinta-feira, 14 de outubro de 2010

eu vejo assim...






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sábado, 2 de outubro de 2010

Nunca Antes...


... eu fui um eleitor, e confesso que estou um tanto inseguro, isso porque as opções são tantas mas nem por isso é fácil encontrar uma que seja coerente, que apresente não só melhorias, mas que mostre como fazê-las e se de fato são possíveis, ou se não passam de mera utopia.
O promesômetro foi ligado e nunca antes na história deste pais usou-se tanto as frases “eu prometo”; “eu vou fazer”; “se você votar em mim...”. Tem aqueles que dizem - Você me conhece, sabe da minha história. Mas se pararmos um instante percebemos que nunca vimos o fulano, ou sequer ouvimos falar em seu nome.
Há também quem peça que votemos com prazer, outros dizem que pior do que esta não fica. Mas convenhamos, fica sim!
De tudo que tenho visto o que mais me irrita é ver D. Dilma dizendo que no governo do presidente Lula fizemos isso e aquilo. Sim, foi feito, mas como ela mesma disse, no governo do presidente Lula. Não no governo dela, até mesmo porque esse governo não existe, e se depender de mim nunca existirá.
Lula conduziu de forma aceitável nosso pais, fez os devidos remendos. Mas queremos mais, queremos a solução, e não a melhoria. Como diz o Plínio de Arruda " boas propostas todos os candidatos tem, mas nenhuma delas resolve nossos problemas", isso porque solucionar mexe com os poderosos e com eles não se pode mexer.
O governo da Dilma será voltado a estabilização da economia, ao consumo e ao assistencialismo, assim como tem sido o atual governo.
Desse modo a educação a saúde e o meio ambiente, acreditem, será deixado a parte. A Dilma deveria rever seus conceitos, principalmente ao dizer que nós brasileiros estamos no auge da democracia.
Não devemos alicerçar nosso país no consumo, na industria e no poder de compra. Como brasileiro quero muito mais que facilidade para obter um crédito. Quero discutir ideias e não um salário mínimo de seiscentos reais, o que diga-se de passagem é totalmente desumano.
Quero um pais onde seja possível criar diferentes ângulos para uma mesma paisagem, onde hajam ideias, pontos de vista, tudo isso no plural. Quero desprender-me dessa política velha que insiste em manter nosso país subdesenvolvido. Subdesenvolvido não apenas economicamente falando, mas socialmente, intelectualmente e culturalmente também.
Quero eleger senadores, deputados e presidentes que discutam o nosso pais e não os roubos internos que eles mesmo fizeram.
Os senhores de Brasília passam a maior parte do tempo resolvendo problemas internos, problemas deles e não da nação.
Um bom exemplo disso, é a recente votação para decidir qual documento o povo deverá apresentar no dia das eleições, algo tão simples, e óbvio, levou dias para ser decidido, agora parem e pensem, qual a utilidade do título eleitoral se não o de usa-lo como instrumento de votação? por fim o STF decicidiu na ultima quinta-feira (a menos de três dias das eleições) que será necessário apenas um único documento oficial com foto para que o eleitor possa votar, isso depois de muitos brasileiros Brasil á fora terem passado horas em filas gigantesca para tirar ou renovar o título eleitoral.

Somos a plateia desse circo e está mais do que na hora de começarmos a atirar tomates nesses palhaços sem graça, tragamos o circo abaixo e construamos sobre os seus destroços uma verdadeira nação, na qual possamos bater no peito e dizer....

SOU BRASILEIRO.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010


"Essas coisas vão se costurando em nossas almas e só percebemos
quando os outros nos falam"


Eles dizem que estou cansado, que estou caído, com cara de perdedor.
Dizem assim, como quem diz bom dia.
Eu agradeço viu, ao menos isso eles sabem fazer, falar a verdade. Claro, aqui a verdade também é alimento, alimento para quem da miséria alheia se alimenta.Dentre as coisas que tenho repulsa uma delas é a de me tornar repetitivo, mas sei bem, tal como sei que em minha mão direita tem cinco dedos que é exatamente isso que me tornei.
Repetitivo em dores, em palavras, em atitudes.
Nas ultimas semanas comecei a enxergar tudo um tanto embaçado, embaçado mesmo, como se existisse uma névoa permanente em minha fronte. As vezes eu me perco e o lugar para o qual eu vou chama-se limo...vácuo, entre lá e o lugar nenhum.

Loucura? Talvez. Mas poderia o louco reconhecer a própria loucura? Acho que não, sei lá.