segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Erostismo Metódico - Final.


(ilustração: Arlan Souza)

Segundos mais tarde, quando o jovem rapaz estava em pura excitação ele deixou os seios da moça, ergueu levemente a cabeça e olhou no fundo dos olhos da jovem senhorita, por um instante ele a comeu com os olhos, analisou cada pedacinho de sua face, seu busto e seios, e por fim olhou fixamente para a sua boca, foi então que ele mergulhou, e a moça o recebeu com desejo, seus lábios faziam movimentos violentos uns sobre os outros, chupavam-se e mordiam-se,  tão voraz, ambos suspiravam e gemiam. A jovem quase mulher debruçou seus braços sobre as costas largas do jovem quase homem, e o forçou a descer, abandonando assim os lábios dela, o rapaz entendeu o comando e lentamente deslizou seus lábios pelo corpo da senhorita, chupando pedaço a pedaço; primeiro o queixo, depois os seios. Deslizou sua língua molhada pelo ventre da moça, beijou-lhe o umbigo e por fim chegou até virilha, ali o rapaz parou por um milésimo de segundo, a moça pulsando de excitação, forço-o a continuar pressionando levemente a cabeça do jovem rapaz para dentro de suas pernas. O menino era obediente e logo acatou a ordem, sua língua agora era instrumento saciador, ele deleitava-se ali tal qual um menino bobo em um pote de sorvete, a guria continuava com a mão sobre a cabeça dele guiando-a a seu bel prazer até o próximo pedacinho a ser chupado.


Vez ou outra o rapaz assumia o comando e mordia levemente a vagina da quase mulher, ela dava gritinhos de aprovação e gemia excitante.
Agora, sentado em um sofá velho, o garoto menino tinha a jovem senhorita com a boca em seu pênis, ela trabalhava muito bem, descia e subia os lábios, chupava aquele mastro como a um pirulito, o jovem rapaz permanecia no comando, sua mão direita agarrada ao cabelo da senhorita, comandava toda a ação, hora mais rápido, hora mais lento, para a direita ou para a esquerda, em dado momento a moça foi tão voraz que todo o pênis do jovem foi parar em sua boca, ele pendia o pescoço para traz e gemia em sinal de aprovação. A regra era não deixar nada repetitivo demais, desse modo o jovem quase homem suspendeu a moça pelos cabelos, ela ergueu a cabeça para olha-lo nos olhos e nesse instante sua língua lambia os próprios lábios, o rapaz também se levantou e puxou a jovem pela cintura para perto de si, seu pênis já erecto, roçou por entre a fenda nas pernas da moça, ele a beijou outra vez, com sede ainda maior, a deitou no sofá e colocou-se de joelho por entre as pernas da jovem mulher, uma vez ali, o rapaz acariciou seu próprio pênis, e a moça por sua vez assistia aquela cena, sedenta por fazer aquele tão gratificante trabalho. O jovem homem posicionou seu mastro bem a entrada da vagina da jovem mulher, e à medida que ele o empurrava para dentro o jovem rapaz foi debruçando-se sobre o corpo da jovem, ele foi delicado, carinhoso, não havia presa naquele momento, apenas satisfação. No momento em que todo o mastro do jovem rapaz estava dentro da jovem senhorita ele a beijou suavemente, seus lábios produziam pequenos estalos ao soltarem-se um do outro. O jovem homem tirou bem devagar o pênis e o colocou outra vez, e repetiu varias vezes o movimento até a moça sentir-se à-vontade e pedir mais e mais rápido, não demorou muito para que o ritmo frenético volta-se, em minutos os dois rolaram para o chão ainda conectados e uma vez ali os movimentos se tornaram mais rápidos e mais profundos. A jovem dava gemidos altos e apertava as costas do rapaz, vez ou outra deslizando as próprias unhas afiadas, traçando um caminho de arranhões que ao invés de produzir dor, deixavam o jovem ainda mais excitado que por sua retribuía com investidas mais fortes na moça.
O jovem homem bombeava seu mastro pra dentro da moça como um touro feroz, ela sorria delirante aos suspiros. O rapaz levou a moça até a parede mais próxima e começou a comê-la de pé, ela com as mãos erguidas, ele mergulhado em seus seios, chupando-os, quase os comendo, a temperatura estava altíssima, seus corpos se consumiam em prazer, e o ritmo não poderia ser menos intenso. Estavam famintos um pelo o outro e devoravam-se em corpo e alma.
Uma vez de volta ao chão a moça cavalgou sobre o pênis do jovem homem. Seu dedo indicador estava na boca do rapaz e ele novamente a consumia com os olhos. Em um movimento rápido o rapaz inverteu as posições e colocou-se sobre a moça, ela estendeu os braços pelo chão em sinal de rendição e o pênis do rapaz agora erecto, firme e com as veias pulsantes guiou-se sozinho até a vagina da moça e bombeou, bombeou uma, a moça, contorceu-se. Duas, a moça gemeu. Três, ela virou os olhos e suspirou. Quatro, o rapaz gozou! Gozou como nunca antes. Jatos de porra jorravam pelo seu pênis inundando a vagina da jovem mulher, ele estendeu seus braços sobre os dela e apertou suas mãos. Ele não era mais um jovem rapaz, nem muito menos um moço ou um guri, e ela deixara de ser uma senhorita. Tornaram-se homem e mulher, e juntos eram um, em corpo e alma.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Violência


(imagem - google)

Violência é uma palavra difícil, não é tarefa fácil defini-la e exemplifica-la. Na verdade, violência é uma daquelas coisas que para entender mesmo é preciso senti-la, ou melhor, sofre-la. Apesar de viver na periferia cercado por muito do que não vale à pena eu nunca realmente me senti inseguro. Atribuo isso muito mais a prepotência da minha parte do que a qualquer tipo de segurança oferecida pelo estado ou não. Recentemente uma onda de assaltos a caixas eletrônicos fez com que os poucos que existiam no meu bairro fossem retirados, por medo. Pela ameaça de que a próxima vitima fosse o mercadinho da esquina ou a padaria logo ali na avenida. Mas puxa vida, esse não é o caminho inverso? Não deveria ser ao contrario? O correto não seria expandir a rede de estabelecimentos com caixas eletrônicos até mesmo abrir novas agências bancárias e desenvolver o bairro? Mas vejam só, a violência não deixou e eu pela primeira vez senti medo de viver onde vivo; de ir e vir por onde sempre fui e vim. Um tipo de medo que oprime e que me faz prisioneiro dentro do meu próprio meio. Senti medo por minha vida. Sim, afinal de contas vai que amanhã quando acabarem os caixas eletrônicos decidam assaltar universitários que voltam tarde da noite da faculdade. Ou quem sabe talvez eles optem por raptar pessoas às cinco da manhã quando estiverem saindo de suas casas para o trabalho, ah, sei lá, a ausência da segurança é causada pela presença da violência e esta por sua vez gera o medo.


Eu poderia citar milhares de exemplos, mas basta ligarmos a tv ou abrir qualquer site de noticias na internet. Na verdade, basta sairmos na rua e lá esta ela, a violência, seja como um fantasma que pode vir átona a qualquer momento ou corpórea, ali, estampada no rosto do teu vizinho, no sorriso fingido da tua mãe, ou nas palavras rápidas do açougueiro. A violência entra em nossas casas sem pedir licença, na rua em que moramos. A violência deita sobre nossas vidas e traz consigo o medo.

Hoje você desisti daquela festa de sexta anoite, ou deixa de comprar o pão ao crepúsculo, sem falar naquela caminhada antes do jantar, mas essa é somente uma parcela da violência, e si falarmos daquela que habita casas mundo a fora, aquela violência que surge de onde menos se espera aquela violência que vem em forma de palavras avessas, avessas porque são ditas por quem não deveria dizê-las, por quem deveria fazer o contrario, deveria proteger, ao invés de violentar.

Mas sabe o que realmente me assusta mais que a violência, o que realmente me põe medo e me entristece muito? É a aceitação disso, é o curvar-se da comunidade, das mulheres em suas casas, das pessoas em suas vidas, e principalmente o meu próprio comodismo. Saiamos às ruas e façamos alguma coisa, não podemos deixar que a violência se torne comum como andam dizendo por ai. Violência NÃO. Medo NÃO. Segurança, SIM.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Erotismo Metódico


Fora em uma tarde de ventos fortes, premissa de tempestade que a casa recebeu incomum visita. Na estrada de terra que corta todo o vale rochoso uma linha de poeira se movimentava em alta velocidade cruzando o deserto, era, pois, uma caminhonete; um daqueles trambolhos feito de puro aço que pesam quase uma tonelada.
O carro parou em frente à casa, mas não antes de fazer meia volta e levantar meio mundo de poeira e estacionar em posição de partida. Fora posicionado paralelamente ao portão de entrada e dele desceu primeiro um moço corpulento, com óculos escuros, camiseta regata de algodão e calças pretas apertadas. O rapaz apressou-se em fechar a porta do carro com um chute enquanto dava a volta pelo capo. Do outro lado a porta do carona era aberta as pressas por mãos longas com unhas pintadas em vermelho sangue. A mulher saiu do carro como quem acaba de sair de casa as presas para o trabalho. O cabelo ondulado estava bagunçado e antes que ela pudesse se recompor o rapaz a pegou pela cintura e trouxe-a para junto de seu corpo apoiando-a de costas na lateral da caminhonete. Ele elevou a moça a alguns centímetros do chão e a beijou vorazmente, seus lábios se encontraram com desejo; com fome insaciável uns dos outros. Suas línguas se encontravam sem pudor, sem doçura, mais se entrelaçavam tão firmemente que poderiam não mais se soltar. Os lábios do moço a’ lá James Jean deslizaram para o pescoço da jovem mulher, mas não sem antes morderem os lábios dela. Nesse instante a senhorita soltou um leve suspiro, talvez um gemido que fora abafado pelo assoviar do vento que balançava as folhas. O bom moço segurou firme o cabelo da boa menina com a mão esquerda, enquanto isso, sua direita apalpava com firmeza as coxas carnudas da moça. A mão insaciável do rapaz era sedenta por novas descobertas e explorou com afinco as partes baixas da jovem mulher que agora com o vestido levantado e a perna direita suspensa e apoiada na cintura do rapaz, gemia ao vento, dando ao jovem homem mais prazer do que ela mesma pudera estar sentido naquele tão pulsante toque.

Começara então a chover e eles tiveram que si soltar e correr para dentro da casa, uma vez lá dentro jogaram-se ao chão para ali mesmo continuarem tão inadiável momento, as grandes janelas da casa anunciavam a chegada da noite enquanto a chuva deslizava por suas vidraças.

Ali, ajoelhada de frente para o rapaz, a jovem senhorita elevou a regata dele, deixando-o de peito nu. Em seguida, deslizou uma das mãos para o volume em suas calças, apertou suavemente enquanto com a outra mão explorava parte a parte o peito nu do jovem homem. Ele não si conteve por muito tempo e interrompeu a moça deitando-a no assoalho de madeira ao mesmo tempo em que tirava uma das alças do vestido dela e lhe beijava o seio esquerdo até que passou a chupa-lo docemente e a moça deslizou suas mãos sobre os cabelos do rapaz agora com seu corpo todo sobre o dela, ambos semi- nus em um ritmo não tão frenético como antes, mas nem por isso menos gostoso. O rapaz tirou a outra alça do vestido da moça descobrindo assim o segundo seio, ele os comtemplou por algum instante até começar a apalpa-los e deixar sua boca sedenta por eles e em seguida mergulhar outra vez, mas agora não somete a um, mas sim a dois lindos seios, circunferências perfeitas em raio e diâmetro. Enquanto seus lábios se ocupavam em um, suas mãos se encarregavam de acariciar o outro e a jovem suspirava deslizando as mãos até as partes baixas do rapaz e abrindo seu cinto, soltando a fivela e abrindo o cós de sua calça, seus dedos longos logo se encontraram com o volumoso membro preso ali dentro, ela o acariciou e em seguida com a outra mão desabotoou a calça e pode finalmente por as mãos por inteiro no pênis do jovem homem sobre seu corpo, nesse momento ela mordeu o lábil inferior e o rapaz a ajudou a despir o resto de suas calças deixando-o completamente nu.

Nesse instante a jovem senhorita passou a fazer movimentos repetidos para cima e para baixo com a mão sobre o pênis do jovem homem, ele, por sua vez continuava mergulhado nos seios da moça chupando-os vorazmente. O rapaz deslizou a mão direita pelas coxas da senhorita e ao chegar próximo da virilha ele a apertou com afinco, fazendo a moça estremecer subitamente, a partir de então os dedos do rapaz caminharam vagarosamente por entre as pernas da jovem e tornaram a subir ate sua cintura, ao encontrarem a alça da calcinha o polegar e o indicador puxaram-na lentamente e segundos depois tornaram a subir e deslizaram suavemente para a fenda bem ao meio das pernas da moça. Uma vez ali, os dedos do rapaz trabalharam com caricia, excitaram ainda mais aquela jovem fazendo a contorcer-se de prazer e em sinal de aprovação a moça mordia o lábio inferior, sua fisionomia era toda satisfação...


desenho: Arlan Souza.